Ghost of Tsushima - PlayStation 4
JIN DEVE ABANDONAR AS TRADIÇÕES E SE TORNAR O FANTASMA
No final do século XIII, o Império Mongol destruiu nações inteiras em sua campanha para conquistar o Oriente. A ilha de Tsushima é tudo o que resta entre o Japão e uma enorme invasão mongol liderada por um general ardiloso e implacável, Khotun Khan. Em meio à ilha devastada pela primeira onda de ataques mongóis está Jin Sakai, guerreiro samurai e um dos últimos sobreviventes de seu clã. Ele está decidido a fazer o que for preciso, custe o que custar, para proteger seu povo e recuperar seu lar. Jin deve deixar de lado as tradições que o moldaram como guerreiro e forjar um novo caminho, o do Fantasma, travando uma guerra atípica pela liberdade de Tsushima.
Idioma : Português
Dimensões do produto : 13.5 x 3 x 19 cm; 200 g
Número do modelo : Não se aplica
Data de lançamento : 17 julho 2020
Avaliado no Brasil em 20 de julho de 2020
Edição: Edição PadrãoCompra verificada
Que jogo, meus amigos, que jogo.
Uma das melhores direções de arte que já vi em jogos recentes.
A movimentação em combate também é de se elogiar (não existe sistema de trava. É mira livre, ou seja, se vira na câmera e corta o inimigo).
Você que fica "jogando" pelo Youtube e vendo as reviews dos "famosinhos", compre o jogo e faça a sua própria review. Não deixem os outros opinarem/pensarem por você.
Não é um jogo estilo Nioh e Sekiro em que você precisa enfrentar monstros. Aqui, o combate é somente com humanos a alguns animais selvagens, nada desse mundo fantasioso dos jogos citados.
Existem melhorias a serem feitas no jogo? Óbvio, mas nada que umas atualizações não arrumem.
Os bugs (após o patch 1.04) atrapalham a experiencia do jogo? De maneira alguma.
Sim, as texturas poderiam ser mais polidas e as expressões faciais também, mas como já disse, nada que desabone o jogo.
Joguem com o áudio em japonês.
Uma das melhores direções de arte que já vi em jogos recentes.
A movimentação em combate também é de se elogiar (não existe sistema de trava. É mira livre, ou seja, se vira na câmera e corta o inimigo).
Você que fica "jogando" pelo Youtube e vendo as reviews dos "famosinhos", compre o jogo e faça a sua própria review. Não deixem os outros opinarem/pensarem por você.
Não é um jogo estilo Nioh e Sekiro em que você precisa enfrentar monstros. Aqui, o combate é somente com humanos a alguns animais selvagens, nada desse mundo fantasioso dos jogos citados.
Existem melhorias a serem feitas no jogo? Óbvio, mas nada que umas atualizações não arrumem.
Os bugs (após o patch 1.04) atrapalham a experiencia do jogo? De maneira alguma.
Sim, as texturas poderiam ser mais polidas e as expressões faciais também, mas como já disse, nada que desabone o jogo.
Joguem com o áudio em japonês.
Avaliado no Brasil em 30 de agosto de 2020
Edição: Edição PadrãoCompra verificada
A começar pelo enredo, devo dizer que Ghost of Tsushima é magistral. Trata-se de uma história de declínio (mas será mesmo?) de um samurai do séc. XIII, que renega o seu código de honra para lutar contra os invasores mongóis, rebaixando-se ao nível deles. Ao longo da narrativa, o protagonista se vê em um conflito interno: ele está sempre se lembrando das lições que o seu tio lhe dera e se sente culpado quando se desvia delas. Ele sai do caminho do guerreiro e passa a percorrer outro caminho, atacando os inimigos implacavelmente, sem honra. É a história de origem dos ninjas.
Há uma grande preocupação com os personagens secundários. Todos eles têm arcos. E, de certa forma, todos têm a mesma história do protagonista: rebaixar-se ao nível do inimigo para derrotá-lo.
Uma crítica é que esse conflito honra vs desonra não interfere na história nem no gameplay. Não faz diferença matarmos um inimigo em um duelo ou por envenenamento. Seria interessante se houvesse um sistema como em Red Dead Redemption 2.
A jogabilidade é bem parecida com Assassin’s Creed, Red Dead ou The Witcher, mas não se engane, parece ser um jogo bem diferente. Há muitas formas de atacar o inimigo: luta com espada; assassinato por trás; arco e flecha; dardos; bombas, etc. Há quatro posturas de espada que devemos usar para derrotar cada tipo de inimigo, e você logo pega o jeito de alternar entre cada uma delas no meio da luta. A crítica aqui é que os inimigos são bem burros, principalmente quanto ao stealth. Mas não é diferente de outros jogos parecidos (passou da hora de melhorar isso!).
Não há waypoint; usa-se o vento. Como em filmes de Akira Kurosawa (tem o Modo Akira Kurosawa no jogo), o vento tem uma grande importância. Ele substitui o mini-mapa e nos faz apreciar mais a natureza nos belíssimos gráficos da iha de Tsushima.
O game design é ótimo. Tirando o início, em que o jogo é extremamente difícil, porque ainda não sabemos as posturas, a progressão é muito bem feita. À medida que vamos upando, os inimigos também vão ficando mais fortes, e o jogo nunca é fácil.
É visível o respeito à cultura japonesa e as referências a filmes. Podemos até compor haiku, que é uma métrica de poesia tradicional do Japão.
Há algumas inconsistências históricas, mas são todas deliberadas. A presença da katana é a mais óbvia delas. A tradicional espada japonesa só foi feita na última década do século XIV, enquanto a invasão mongol foi mais de cem anos antes. Mas um jogo de samurai sem a katana simplesmente não funciona
Se fizerem mais jogos dessa série, eu, com certeza, jogarei.
Há uma grande preocupação com os personagens secundários. Todos eles têm arcos. E, de certa forma, todos têm a mesma história do protagonista: rebaixar-se ao nível do inimigo para derrotá-lo.
Uma crítica é que esse conflito honra vs desonra não interfere na história nem no gameplay. Não faz diferença matarmos um inimigo em um duelo ou por envenenamento. Seria interessante se houvesse um sistema como em Red Dead Redemption 2.
A jogabilidade é bem parecida com Assassin’s Creed, Red Dead ou The Witcher, mas não se engane, parece ser um jogo bem diferente. Há muitas formas de atacar o inimigo: luta com espada; assassinato por trás; arco e flecha; dardos; bombas, etc. Há quatro posturas de espada que devemos usar para derrotar cada tipo de inimigo, e você logo pega o jeito de alternar entre cada uma delas no meio da luta. A crítica aqui é que os inimigos são bem burros, principalmente quanto ao stealth. Mas não é diferente de outros jogos parecidos (passou da hora de melhorar isso!).
Não há waypoint; usa-se o vento. Como em filmes de Akira Kurosawa (tem o Modo Akira Kurosawa no jogo), o vento tem uma grande importância. Ele substitui o mini-mapa e nos faz apreciar mais a natureza nos belíssimos gráficos da iha de Tsushima.
O game design é ótimo. Tirando o início, em que o jogo é extremamente difícil, porque ainda não sabemos as posturas, a progressão é muito bem feita. À medida que vamos upando, os inimigos também vão ficando mais fortes, e o jogo nunca é fácil.
É visível o respeito à cultura japonesa e as referências a filmes. Podemos até compor haiku, que é uma métrica de poesia tradicional do Japão.
Há algumas inconsistências históricas, mas são todas deliberadas. A presença da katana é a mais óbvia delas. A tradicional espada japonesa só foi feita na última década do século XIV, enquanto a invasão mongol foi mais de cem anos antes. Mas um jogo de samurai sem a katana simplesmente não funciona
Se fizerem mais jogos dessa série, eu, com certeza, jogarei.
Avaliado no Brasil em 5 de agosto de 2020
Edição: Edição PadrãoCompra verificada
Como estou de férias, joguei até platinar com quase 70 horas de jogatina. Diferente de outros mundos abertos, GoT não tem microtransações e tudo que vc faz é recompensado, melhorando seu personagem ou presenciando diversas histórias bem bacanas. O gameplay é fluído e levemente desafiante na dificuldade difícil. A história é leve, contribuindo ao jogador explorar sem acabar esquecendo aonde que a história estava. A trama apesar de usar como base a primeira invasão dos mongóis ao Japão, ela para por aí pois os clan da época que viviam na ilha não só os do jogo e naquela época samurais usavam como armas naginata e tachi (versão anterior a catana). o jogo é auto-contido contando uma história com começo, meio e fim. Gostei bastante da jogabilidade e como ela é apresentada de acordo com a progressão da história. Minha única critica ao jogo é o fato de explorar um dos ambientes mais misteriosos e lindos da realidade e jogos (japão) mas tirar pouco proveito de sua história. Não há nenhum "lore" sobre sua cultura, mitos, folclore e cotidiano. Ao inves temos apenas a exploração da cultura mongol no jogo atráves de relíquias. Nada a mais. O jogo é muito bom, ótimo, mas podia ter sido excelente se eles fossem um passo adiante na imersão e dado mais informação sobre o país. TIrando isso vale a pena. Jogatina descompromissada e divertida.